9a Editatona Wikipédia: Artes+Feminismos & lançamento do livreto Coletiva NaPupila – artes+feminismos: pesquisas, debates e edições na Wikipédia Lusófona

9a Editatona Wikipédia: Artes+Feminismos & lançamento do livreto Coletiva NaPupila – artes+feminismos: pesquisas, debates e edições na Wikipédia Lusófona

A NaPupila Coletiva Curatorial, através do apoio da Fundação Wikimedia e da organização ArtandFeminism, convida você a integrar o evento online da 9a Editatona Wikipédia: Artes+Feminismos & lançamento do livreto Coletiva NaPupila – artes+feminismos: pesquisas, debates e edições na Wikipédia Lusófona. Sob o tema Arte e Democracia, esta edição ocorre em 3 e 6 de maio, das 19h às 21h, e contará com as convidadas da coletiva de projeção urbana Tarantinas e a artista Thamires Fortunato.

O problema de gênero da Wikipédia está bem documentado. Em uma pesquisa de 2011, a Wikimedia Foundation descobriu que menos de 10% de seus colaboradores se identificaram como mulheres; já pesquisas mais recentes apontam para um total de 16% em todo o mundo, um percentual ainda muito reduzido. Os dados relativos aos editores trans e de gênero não-binário é basicamente inexistente.

Isso é um problema.

Porque quando pessoas cis e trans, não-binários, sobretudo negras e indígenas, não estão representadas nos textos do décimo site mais visitado do mundo, informações a respeito desses indivíduos podem ser distorcidas e deturpadas. É necessário uma reparação histórica e uma revisão mais eficaz e rigorosa dos fatos. As narrativas precisam ser contadas por quem as vivencia. As Editatonas Artes+Feminismos buscam diminuir as disparidades de gênero e inclusão de fontes confiáveis através da criação e edição de verbetes de artistes, pesquisadores, curadores e demais profissionais das artes.

Artistas convidadas

Tarantinas

Tarantinas é uma coletiva formada na quarentena a partir do desejo de posicionamento político, apesar do isolamento social. Interessadas em tensionar as fronteiras entre arte e ativismo, entre isolamento e conexão, uma artista visual, uma antropóloga, uma geógrafa e uma neurocientista. Desde março de 2020 a fevereiro de 2021, o grupo projetou regularmente comentários e imagens sobre a crise política e ambiental de uma perspectiva feminista. À medida que criticam a ideia de normalidade do sistema capitalista, propõem existências coletivas e socialistas. Bruna Drumond é doutoranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/FIOCRUZ). Desenvolve pesquisa em geografia da saúde com ênfase em vigilância em saúde, desigualdade socioespaciais, análise de situação de saúde e arboviroses transmitidas pelo aedes aegypti. Fernanda Palhano é doutora em Neurociências pelo Instituto do Cérebro da UFRN. Pesquisa o psicodélico ayahuasca, seus efeitos no cérebro e potencial terapêutico em doenças psiquiátricas. Lara Ovídio é artista e doutoranda em Artes Visuais pela ECA/USP. Investiga como desestabilizar o futuro através de vídeos, performances e textos. Mariam Day é doutoranda em Antropologia Social no Museu Nacional e vinculada ao Laboratório de Arte, Ritual e Memória (LARMe). Realiza pesquisa sobre saberes femininos e memória no Alto Rio Negro.

INTEGRANTES:

Lara Ovídio é artista, professora e doutoranda em Artes Visuais pela ECA/USP. Investiga como desestabilizar o futuro em sua produção de vídeos, performances e textos. Mestra em Artes Visuais pela UFRJ e Bacharela em Comunicação Social – Audiovisual pela UnB. Especializou-se em Fotografia Contemporânea pelo Centro de la Imagen (MX).

Mariam Day é doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ, onde realiza pesquisa sobre saberes femininos e memória no Alto Rio Negro. É também pesquisadora vinculada ao Laboratório de Arte, Ritual e Memória (LARMe) e graduanda em Filosofia pela UNIRIO. Mestra em Políticas Públicas pelo Instituto de Economia/UFRJ e bacharela em Direito pela FGV.

Bruna Drumond é geógrafa pela Universidade de Brasília (UnB) e doutoranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Desenvolve pesquisa na área de Geografia da Saúde, com ênfase em vigilância em saúde, desigualdades socioespaciais, análise de situação de saúde e arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, chikungunya e zika).

Fernanda Palhano é engenheira eletricista com duplo diploma: um da universidade federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e outro da École National Supérieure d’Electrotechnique, d’Electronique, d’Informatique, ENSEEIHT, Toulouse/França. Possui mestrado e doutorado em Neurociências pelo Instituto do Cérebro da UFRN. Atualmente é engenheira de pesquisa no Instituto do Cérebro. Suas principais áreas de interesse são psicodélicos, em especial a ayahuasca, psiquiatria e técnicas de neuroimagem, como a imagem por ressonância magnética funcional.


Thamires Fortunato

Vive na Zona Norte do Rio de Janeiro. Artista multidisciplinar, ela trabalha com colagem digital e arte em vídeo. Sua pesquisa reconstrói a narrativa periférica e negra, com aspectos da luta envolvendo mulheres negras incríveis no contexto da resistência na diáspora africana. Participou da exposição A Zero na Alfaiataria, em Curitiba, na mostra voltada para a publicação de artistas da Residência Artística com a obra “Reconheça-me Marli Coragem”. Participou também do Festival Deixa a Gira Girar Exposição Olope, com projeção mapeada em Vitória – Espírito Santo, com a obra “Deus é Preta” e do edital Cenas DELAS realizado pelo Observatório de Favelas, voltado para a promoção do trabalho artístico produzido por mulheres. Em dezembro de 2021, expôs sua obra “Negritude Viva” na Escola de Artes Visuais do Parque Laje – Rio de Janeiro. Atualmente, ela é formada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Estatual do Sudoeste da Bahia. | @thamiresfortunato

É uma das ganhadoras da comissão artística pela Art+Feminism – Chamada para Ação 2021-2022 e está disponível agora na Wikimedia Commons. Sua obra intitulada “Todo o mar em mim / goblogbo oku ninu mi” em Yorubá traz referências a Yemanjá, a mãe do mar e das cabeças (orí). Essa nova obra se une às peças das artistas Gucora Andu (Quênia) e Aditi Abhijit Kulkarni (Índia).


PROGRAMAÇÃO COMPLETA

DIA 1
19:00h Início + Apresentação da NaPupila e leitura comentada do livreto
19:30h Convidada: Thamires Fortunato
19:45h Treino de edição
20:30h Perguntas do público
20:45h Mão na massa! Dicas para a edição coletiva

DIA 2
19:00h Início + Apresentação da NaPupila
19:15h Convidadas: Tarantinas
19:45h Perguntas do público
20:00h Mão na massa! Dicas para a edição coletiva

Importante: Antes de entrar na sala de reunião crie um perfil na Wikipédia.

O evento ocorrerá na plataforma Zoom.us

  1. Abra um cadastro na plataforma Zoom.us
  2. Clique em “Entrar em uma Reunião”
  3. Adicione o ID da reunião: 829 4371 3284, ou acesso o link da sala, para falar diretamente com as organizadorxs: https://us02web.zoom.us/j/82943713284? Pronto!

*Não é necessário conhecimento prévio
*Já tem uma pesquisa sobre uma artista ou iniciativa feminista de arte? Entre em contato!

A maratona é uma realização da coletiva curatorial NaPupila, em parceria com a fundação global Wikimedia Foundation e a organização Art+Feminism.



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